Fortaleza, CE

Conteúdo Recuperado para Fins de Memória e Pesquisa



Integração ao time

Também conhecido como Onboarding, é o processo de integração de um novo colaborador numa nova equipe e filosofia de trabalho. O Onboarding tem início com um evento de acolhimento das pessoas e de apresentação da Diretoria de Inovação e Tecnologias e do Felicilab.

O objetivo é apresentar brevemente quem somos, ouvir e conhecer quem está chegando, e mostrar introdutoriamente como realizamos nossos processos e metodologias de trabalho e nossos modelos de gestão e de entregas.  Que todes se sintam bem vindes à Inovação!

CONHECENDO A ESP

História

A Escola de Saúde Pública do Ceará é uma autarquia do Ceará, vinculada à Secretaria Estadual da Saúde, criada em 1993 para atender demandas do Sistema Único de Saúde no estado, especialmente aquelas relacionadas à educação e qualificação da força de trabalho da saúde no estado.

Para saber tudo o que a ESP oferece à sociedade, é importante começar acessando o site institucional.

Mapa Estratégico

 

Missão

Qualificar a força de trabalho e fortalecer o sistema de saúde por meio da educação, inteligência, ciência, pesquisa e inovação para o bem-estar e felicidade das pessoas.

Visão

Até 2026, ser referência nacional em educação para a qualificação da força de trabalho, inteligência, ciência, pesquisa e inovação para a eficiência do sistema de saúde centrado no cidadão.

Valores

Empatia, Democracia, Ciência e Inovação, Inclusão, Colaboração em rede, Equidade, Diversidade, Acessibilidade, Transparência, Humanização, Uso de Inteligência em Saúde, Pensamento Global, Sustentabilidade, Valorização das Pessoas e Transversalidade.

Estrutura Organizacional

 

 

CONHECENDO A DITec

História

A Diretoria de Inovação e Tecnologias – DITEC foi institucionalizada por meio do Decreto 34.539, de 3 de fevereiro de 2022, que altera a estrutura organizacional e dispõe sobre a denominação dos cargos de provimento em comissão da Escola de Saúde Pública do Ceará.

Antes disso, porém, houve todo um movimento de “pavimentação” desse caminho, sobretudo porque entendemos que a inovação é mais que um setor, é mais que uma competência, é uma mudança de paradigma. E por isso temos falado que a inovação é um movimento, que começou a tomar forma em outubro de 2019, com a chegada de Marcelo Alcântara à Superintendência da ESP.

Trazendo sua visão e sua experiência em processos e produtos inovadores, Marcelo convida Uirá Porã a atuar como assessor especial da Superintendência, que agrega ao movimento sua ampla trajetória na construção de políticas digitais em governos Brasil afora. Em seguida, Alice Pequeno, que coordenava o Núcleo de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (NUCIT), então deslocado da Secretaria Estadual da Saúde para a Escola, é convidada a apoiar a institucionalização da inovação. Esse trio idealizou e liderou a implantação do Núcleo de Inovação Tecnológica da ESP, uma condição para que a Escola se tornasse uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT).

O Felicilab, nosso Laboratório de Inovação no SUS do Ceará, nasceu um pouco depois da chegada de Uirá à ESP, em fevereiro de 2020, e sob sua liderança na realização de um diagnóstico para as ações incrementais de transformação digital na instituição. Com isso, o que era antes o Núcleo de Tecnologia da Informação e da Comunicação (NUTIC), o já citado NUCIT e o novo NIT, além do Felicilab, passam a compor a DITEC.

Para saber mais sobre a história da inovação na ESP/CE, acesse o site da Escola e navegue por outras seções deste site.

Decreto de institucionalização da Ditec

Política de Inovação

Regimento

CONHECENDO O FELICILAB

Objetivo

Felicilab é o Laboratório de Inovação no SUS do Ceará, criado para realizar ações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P.D&I), relevantes à saúde no Estado. E para colorir e horizontalizar o modo de perceber e de desenhar respostas para os problemas que impactam a saúde e a felicidade dos seres humanos.

Conta com pessoas das mais diversas áreas, reunidas com o propósito de inovar, transformar e salvar vidas.

No Felicilab as pessoas colaboradoras constroem e dividem olhares: pessoas programadoras, comunicadoras, gestoras de projetos, analistas de negócios, profissionais de saúde e de políticas públicas, entre outros, que pesquisam e desenvolvem soluções baseadas nas experiências e necessidades das pessoas usuárias do Sistema Único de Saúde.

O Felicilab atua por meio de 7 (sete) objetivos, que são:

1) Idealizar, prototipar e desenvolver soluções por meio de experimentações, ágeis, linguagens e tecnologias inovadoras no campo da saúde pública;

2) incentivar a adoção da inovação aberta para o desenvolvimento de produtos, processos e serviços em saúde, promovendo a experimentação de tecnologias abertas e livres, bem como novos modelos de negócio e licenciamento;

3) Apoiar a implementação do Hub de Inovação do SUS no Ceará, por meio da estruturação e articulação de um portfólio aberto de projetos de inovação em saúde;

4) Promover, desenvolver e divulgar inovações sociais, que apontem soluções para os problemas relacionados à saúde, ao meio ambiente e ao bem-estar e felicidade da sociedade, com foco prioritário em populações vulneráveis;

5) Apoiar e contribuir com a implementação da Política Digital do Sistema Estadual de Saúde e da Política Estadual de Gestão da Informação em Saúde;

6) Apoiar a implementação de políticas públicas com base em evidências científicas, a fim de subsidiar a tomada de decisão e melhorar a gestão pública em saúde;

7) Fortalecer a integração entre diferentes atores sociais em projetos de inovação com propósito social relevante envolvendo setores industrial e comercial, academia, universidades, ICTs, entidades não governamentais e outras.

Guia de Boas Práticas

Por meio do Guia de Boas Práticas é possível conhecer nossas premissas, objetivos, valores, modos de atuação, de relacionamento, além dos direitos e deveres das pessoas colaboradoras do Felicilab.

Portaria 1581/2021

MANIFESTAÇÃO ÁGIL

Como surgiu

Em fevereiro de 2001, um grupo de 17 pessoas estava reunido para uma viagem de férias em Utah, entre eles empresários, gerentes de projetos, líderes de equipe e investidores. Em uma conversa sobre o futuro do desenvolvimento de software, perceberam que todos compartilhavam uma frustração com o cenário atual, onde documentar os ciclos de desenvolvimento era mais importante do que o cliente. O resultado desta conversa foi um documento curto com apenas 68 palavras denominado “Manifesto ágil”.

Modelo cascata x Modelo Ágil

Enquanto o modelo cascata só entrega valor no final do projeto, tem necessidade de detalhamento prévio do escopo e grande dificuldade no gerenciamento de mudanças, o modelo ágil tem uma entrega de valor conforme o avanço do projeto, com ciclos curtos de feedback e priorização constante é um modelo flexível que gere bem as mudanças ao longo do projeto.

Valores da agilidade

Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas”

Processos e ferramentas são importantes, mas é mais importante ter um time com pessoas competentes capazes de trabalhar juntos de forma eficiente.

Software em funcionamento mais que documentação abrangente”

Uma boa documentação é essencial para entender o processo de criação, mas o principal é a criação, não a documentação.

Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos”

Um contrato é importante para saber o que o cliente quer, mas é mais importante um trabalho próximo ao cliente para entender o que ele precisa.

Responder às mudanças mais que seguir um plano”

Pré estabelecer um plano é importante, mas se o plano não for flexível ele não acomodará as mudanças e as melhorias que vão surgir ao longo das etapas de desenvolvimento.

Princípios da agilidade

Os princípios da agilidade são um conjunto de valores que define a cultura ágil. São eles:

  1. Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega contínua e adiantada de software com valor agregado.
  2. Mudanças nos requisitos são bem-vindas, mesmo tardiamente, no desenvolvimento. Processos ágeis tiram vantagem das mudanças visando vantagem competitiva para o cliente.
  3. Entregar frequentemente software funcionando, de poucas semanas a poucos meses, com preferência à menor escala de tempo.
  4. Pessoas de negócio e desenvolvedoras devem trabalhar diariamente em conjunto, por todo o projeto.
  5. Construa projetos em torno de indivíduos motivados. Dê a eles o ambiente e o suporte necessário e confie neles para fazer o trabalho.
  6. O método mais eficiente e eficaz de transmitir informações, para e entre uma equipe de desenvolvimento, é através de conversa face a face.
  7. Software funcionando é a medida primária de progresso.
  8. Os processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter um ritmo constante indefinidamente.
  9. Contínua atenção à excelência técnica e bom design aumenta a agilidade.
  10. Simplicidade é essencial. É a arte de maximizar a quantidade de trabalho não feito.
  11. As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem de equipes auto organizáveis.
  12. Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como se tornar mais eficaz e então refina e ajusta seu comportamento de acordo.

SCRUM

Introdução

O scrum é um framework – uma estrutura básica que deve ser completada com outras partes para funcionar bem. O nome Scrum é uma referência a uma equipe de rugby, pois assim como em um time de rugby, no scrum os times são estimulados a serem organizados, aprender com suas experiências e sempre refletir sobre os pontos de melhoria.

Time Scrum

Times scrum são caracterizados pela auto-organização, que possibilita ao time escolher a melhor maneira de executar as atividades e a multifuncionalidade, significando que o time possui todas as competências necessárias para execução do trabalho sem depender de pessoas que não façam parte do time. Além disso, o time trabalha de forma colaborativa e preza pela boa interação e comunicação assertiva.

Product owner (PO)

O dono do produto é a pessoa que tem total domínio sobre o negócio, o produto, os stakeholders, e tem propriedade para definir os valores que o time vai gerar com a entrega do produto. Deve ser a única pessoa responsável pelo gerenciamento do backlog.

Scrum Master

É essencial que ele tenha total domínio sobre o scrum para garantir que suas teorias, práticas e regras sejam entendidas e aplicadas de forma correta. O scrum master também é responsável por assegurar que impedimentos e obstáculos atrapalhem o desenvolvimento das tarefas e além de auxiliar no bom desempenho do time ele também é quem conduz as cerimônias do time.

Business Analyst (BA)

Ou analista de negócios, é responsável por acompanhar, analisar e tomar decisões estratégicas para tornar o projeto mais efetivo, ele tem maior clareza na área de negócios e se baseia em dados. O BA também ajuda o gerente de produto na organização da rotina do time.

Time de Desenvolvimento

O time de desenvolvimento é formado por todas as pessoas que fazem parte da criação do produto e executam as tarefas do backlog definidas na sprint.

Gestor de projeto

Dentro do time, enquanto o scrum master é responsável pelo produto, o gestor de projetos é responsável pelo projeto como um todo. Ele acompanha metas de longo alcance e de forma mais ampla.

Cerimônias

Sprint

Sprint é um período curto e fixo em que uma equipe scrum trabalha para concluir uma quantidade definida de tarefas, facilitando o gerenciamento do projeto e permitindo que as equipes entreguem tarefas de alta complexidade mais rápido. A seleção de tarefas que definem a sprint é feita de forma colaborativa.

Daily

Cerimônia diária de rápida duração que deve durar de quinze a trinta minutos, para acompanhamento e feedback das atividades que estão sendo executadas.

Planning

Cerimônia para definição de atividades que vão compor a sprint atual.