Fortaleza, CE

Conteúdo Recuperado para Fins de Memória e Pesquisa



Como trabalhamos?

Acreditamos que a Governança colaborativa e as políticas digitais possibilitam novas dinâmicas de colaboração em rede na elaboração, desenvolvimento e monitoramento das políticas públicas, com mais agilidade, transparência e controle social. O modelo de Governança Colaborativa se baseia na transparência radical, transversalidade e horizontalidade.

A transparência radical trata da garantia de que todos têm acesso irrestrito ao modo como os recursos públicos são usados, entendendo de onde os recursos vêm e como são aplicados. Também diz respeito à responsabilidade de criar soluções digitais em código aberto que podem ser apropriadas, replicadas e melhoradas por pessoas do ecossistema de inovação, promovendo a colaboração em rede.

A transversalidade diz respeito à busca por diferentes fontes de conhecimento, que consideram saberes populares, técnicos e científicos, promovendo diálogo entre todos os grupos envolvidos no processo. Assim, as relações de poder são atravessadas por uma prática permanentemente colaborativa e sensível à reinvenção, permitindo superar ideias pré-concebidas e protocolos ultrapassados.

A horizontalidade propõe que todos os grupos interessados – sejam pessoas cidadãs, especialistas ou gestoras – tenham influência equivalente na tomada das decisões que implicam na realização das ações e soluções implementadas pelo laboratório. O acolhimento a esses vários grupos tem a intenção de receber feedbacks e sugestões que contribuam com a evolução contínua de cada solução em todas as etapas de seu desenvolvimento.

SUSTENTABILIDADE

Otimização de recursos

AGILIDADE

Redução de tempo na realização das tarefas

INTEGRIDADE

Soluções confiáveis, mais seguras e auditáveis

USABILIDADE

Soluções mais intuitivas e adequadas às necessidades das pessoas

INTELIGÊNCIA

Tomadas de decisões baseadas em evidências científicas

Por que gostamos de problemas?

 

Porque problemas são matérias-primas para o desenvolvimento de soluções que tragam felicidade para a vida de todas as pessoas.

A resolução de problemas com base nas necessidades da sociedade está no centro da própria evolução do Design, que atua justamente alinhando essa direção para todos os processos de criação.

O Felicilab entende os problemas como pontos de partida para a transformação das coisas, servindo para impulsionar e movimentar as diversas dimensões e camadas envolvidas nos processos de trabalho, experimentação e prototipação. Baseados nesse modelo, construímos um Banco Público de Problemas do SUS, com a colaboração de toda a ESP, validado por dados e pessoas reais.

Esse movimento fortalece a transparência pública e viabiliza o controle social.

 

Os problemas são
nossa matéria-prima

O seu problema
também é nosso

Banco Público de
Problemas validados
por dados e pessoas reais

Mandala da Governança Colaborativa

 

Implementamos a Governança Colaborativa por meio de políticas digitais, o que possibilita novas dinâmicas de colaboração em rede na elaboração, desenvolvimento e monitoramento das políticas públicas, com mais agilidade, transparência e controle social.

Tudo começa com a pessoa cidadã, que nos apresenta suas dores, aquilo que lhe aflige e é papel da saúde pública cuidar. Acolhemos essas dores para a tomada das decisões que orientam a prática das pessoas trabalhadoras, as quais tomam as decisões para as criações de produtos e serviços.

Todo esse processo é analisado pelas pessoas especialistas, que apontam números indicadores dos resultados. O ciclo recomeça quando pessoas gestoras e trabalhadoras avaliam as ações implementadas a partir dos indicadores das especialistas e do feedback das pessoas cidadãs.

 

Como desenvolvemos nossas soluções?

O nível zero de nosso desenvolvimento de soluções é organizado através da Estrutura Analítica de Projetos (EAP), onde são documentados os temas, as iniciativas e os épicos. Para definir o caminho a ser seguido para a criação de cada entrega prevista em um projeto, o time de design do Felicilab aplica uma ou mais metodologias com o objetivo de entender o problema, identificar as personas e diagnosticar suas necessidades. A partir desse ponto, são realizadas cerimônias de refinamento e prototipação de experiências.

No processo de desenvolvimento em si, os épicos se desdobram em issues (tarefas), que se movimentam nos kanbans (quadros de tarefas) de acordo com os planejamentos dos times de design, narrativas, produtos e programação, compostos por designers, comunicadores, gestores de produtos e de projetos, analistas de negócios e programadores. Nessas etapas iniciais são desenhadas as funcionalidades, implementadas nas versões e amadurecidas nos testes e implementações em apps e outras ferramentas, até serem entregues às pessoas que de fato as utilizarão em seus cotidianos e realidades.

Esses ciclos são analisados e evoluídos de forma permanente e progressiva, a partir da realização de cerimônias como reuniões de alinhamento, dailys (encontros rápidos diários de compartilhamento de avanços e dificuldades), retrospectivas e reviews (revisões) das sprints (ciclos). Não existe um único modo, tampouco defendemos padrões não flexíveis de evolução – quais cerimônias, quantas, ou como serão distribuídas, são decisões de cada projeto e de cada equipe.

Por que apostamos na colaboração?

Mais do que entender como fazemos, contudo, é essencial entender porquê fazemos dessa maneira, e a resposta está na possibilidade de interação entre pessoas e saberes, usando as melhores práticas globais de criação e desenvolvimento, e na urgência com que somos convocados a dar respostas aos problemas reais no campo da saúde pública. Não temos tempo a perder, definitivamente. E nossa atuação na pandemia de Covid-19 deixou isso muito claro.

Outro ponto importante: somos um espaço de experimentação open source (código aberto). Nossos repositórios são permanentemente abertos à comunidade de desenvolvedores, e seguimos protocolos de prestação de contas periódicas, disponíveis em plataformas também abertas para o acesso de qualquer pessoa.