Fortaleza, CE

Conteúdo Recuperado para Fins de Memória e Pesquisa



Guia de Boas Práticas

O que é

O Guia de Boas Práticas no universo Ditec/Felicilab é um documento de boas práticas pessoais e profissionais com o objetivo de definir os eixos que regem as relações dos colaboradores e parceiros da Diretoria de Inovação Tecnológica (DIT) e do FeliciLab – Laboratório de Inovação da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE).

Objetivos 

  • proteger e estimular a liberdade de pensamento e de expressão, de forma ética e humanizada;
  • germinar uma comunidade aberta e acolhedora;
  • estabelecer referências para a prática profissional cotidiana;
  • administrar conflitos de forma ética e com diálogo;
  • garantir a diversidade pessoal e profissional dos times;
  • estabelecer um senso de comunidade.

Premissas

Esse documento guia as interações de decisões diárias das pessoas colaboradoras, através da aplicação das seguintes premissas:

  • promoção da saúde individual e coletiva no mundo do trabalho;
  • incentivo à cultura da inovação;
  • melhoria da qualidade de vida e felicidade das pessoas;
  • gestão horizontalizada e coletiva;
  • capacitação e valorização da força de trabalho;
  • promoção de um ambiente de trabalho com mais leveza;
  • uso de metodologias ágeis para solução de problemas;
  • estímulo à colaboração nos processos de trabalho e desenvolvimento de soluções;
  • valorização da transparência na geração e uso de dados públicos.

Abrangência

O presente Guia se destina a:

  • todos os profissionais do DIT/FeliciLab e que exerçam atividade por meio de nomeação, terceirização, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo;
  • todos os outros setores da ESP/CE;
  • todos os que mantêm contratos ou acordos vigentes de parcerias e/ou termos de cooperação com o DIT/FeliciLab.

Capítulo 1 – Nossos valores 

 1.1. Valores:

  • Colaboração
  • Empatia
  • Respeito
  • Senso de comunidade
  • Transparência
  • Diversidade

1.2. Como o Felicilab se compromete com esses valores: Defendemos uma ambiência de estímulo à autonomia das pessoas, à colaboração permanente, através de uma experiência livre de assédio para todos, independentemente da aparência pessoal, deficiência, etnia, gênero, idade, identidade ou expressão de gênero, identidade ou orientação sexual, nacionalidade, nível de experiência, porte físico, raça ou religião. 

1.3 Os colaboradores do Felicilab se comprometem a: atender os pactos que regem suas atividades profissionais, zelar pelo respeito mútuo, colaborar com os processos de outras pessoas, ouvir e doar feedbacks sobre atuação nas atividades, compartilhar suas criações e deixar claros os limites (se houverem) de uso comum das mesmas, comunicar qualquer violação dos princípios e valores à gestão do DIT/Felicilab.

Capítulo 2 – Atuação

2.1. A atuação do DIT/Felicilab está fundamentada:

  • nas pedagogias da autonomia, da colaboração, da confiança e em nossa própria humanidade;
  • nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde: Universalidade, Equidade, Integralidade, Igualdade, Descentralização e Participação Social;
  • nos princípios básicos da administração pública: Legalidade, Moralidade, Impessoalidade, Publicidade e Eficiência;
  • Na ética hacker.

2.2. No relacionamento com a força de trabalho:

Estamos construindo

  • Uso de linguagem acolhedora e inclusiva;
  • Respeito aos pontos de vista e experiências diferentes;
  • Aceitação da crítica construtiva com graça;
  • Foco no que é melhor para a comunidade;
  • Demonstração de empatia com outros membros da comunidade;
  • Não omissão diante de violências, constrangimentos ou quaisquer violações de nossos direitos humanos.

Não aceitamos

  • Uso de linguagem, imagens ou práticas sexualizadas;
  • Comentários insultuosos e/ou depreciativos de qualquer natureza;
  • Ataques pessoais ou políticos (Trolling);
  • Assédio público ou privado;
  • Publicação de informação pessoal de outros sem permissão explícita;
  • Qualquer outra prática que possa ser considerada inapropriada num ambiente profissional.

Nossos direitos:

  • Colaborar com os processos de todos os participantes do DIT/FeliciLab;
  • Participar das demandas de gestão, potencializando sua horizontalidade e coletividade;
  • Sugerir mudanças e inovações nos processos de pesquisa, gestão e desenvolvimento;
  • Dar e receber feedbacks sobre todas as ações que contem com nossa participação;
  • Expor em instância privada quaisquer tipos de constrangimentos vividos e buscar, pelo diálogo, formas de reparação;
  • Denunciar ao Núcleo de Gestão de Pessoas práticas manifestamente ilegais cometidas por colaboradores, sejam eles seus superiores ou pares.

Nossos deveres:

  • Colaborar com os processos de todos os participantes do DIT/FeliciLab;
  • Prezar pela transparência dos processos de trabalho e de documentação, além de estimular a manifestação dessa prática junto a outros colaboradores;
  • Aplicar no cotidiano este Guia de Boas Práticas;
  • Agir com humanidade e bom senso diante das situações de crise, procurando conhecer o contexto e proteger a diversidade de posições;
  • Agir com bom senso e humildade nas situações de dúvida ou vulnerabilidade;
  • Preservar os bens públicos disponíveis ao exercício de nossas funções, entre eles equipamentos e estrutura física da Escola de Saúde Pública;

2.3 No uso de ferramentas, interfaces, e artefatos de trabalho:

  • Zelar pela conservação e compartilhamento seguro de equipamentos e espaços de trabalho;
  • Ter bom senso na prática da troca de mensagens, áudios e outros conteúdos, preservando os horários de trabalho e, sempre que possível, as formas preferenciais de comunicação declaradas por outros colaboradores;
  • Ter responsabilidade e bom senso no compartilhamento de informações construídas internamente com públicos externos, sejam elas de conhecimento produzido, de materiais administrativos ou de outras naturezas. Como a maior parte de nossos conteúdos são construídos colaborativamente, caso precisem ser utilizados fora daqui, que sejam dados créditos aos autores e ao próprio Felicilab.

2.4 Relacionamento com os outros setores na ESP

  • Prezar pela integração e colaboração com outros setores da Escola, fomentando e fortalecendo o aspecto inovador das demandas e dos processos;
  • Comprometer-se com a manutenção da transparência em nossos processos internos, para que todos os setores tenham acesso aos modos como trabalhamos;
  • Atuar com o mesmo espírito de colaboração e pertencimento que estimulamos internamente;
  • Proteger e facilitar o uso e entendimento dos nossos fluxos de trabalho, evitando desgastes e sobrecarga desnecessários.

2.5. Relacionamento com parceiros

  • Estimular a criação e sustentação de uma rede aberta de inovação e colaboração em saúde;
  • Proteger o debate, a clareza, a transparência, a agilidade e o equilíbrio na produção de acordos;
  • Fomentar a equidade no ecossistema de inovação;
  • Guardar os valores públicos e constitucionais na elaboração e execução de acordos.

 

2.6. Relacionamento com a sociedade

  • Contribuir com a solução de problemas, cuidando e valorizando as experiências das pessoas usuárias, especialmente no campo da saúde pública; 
  • Contribuir com a capilarização de uma cultura de inovação e colaboração;
  • Difundir a cultura de participação social como princípio público e direito humano.

Capítulo 3 – Gestão de conflito

O DIT/FeliciLab acredita na diversidade de colaboradores para compor um time que reflita a cultura organizacional inovadora, os interesses de negócios com alto impacto social e a promoção de um ambiente de trabalho colaborativo, criativo, harmonioso e livre de qualquer preconceito.

Por isso, comportamento abusivo, assédio, condutas inapropriadas ou desrespeito a este Guia não serão aceitos. O colaborador que sentir-se discriminado ou assediado, em qualquer circunstância ou hierarquia, ou tomar conhecimento de discriminação ou assédio, deve comunicar à Gestão do DIT/FeliciLab e à Gestão de Pessoas. 

Todas as queixas serão ouvidas, revistas, investigadas e resultarão numa resposta necessária e apropriada à situação. A equipe manterá a confidencialidade em relação à pessoa que reportou o incidente.

Um ambiente livre de conflitos também se constrói pela demonstração de capacidades como bom senso, colaboração e sentimento de compromisso com os projetos desenvolvidos. Dúvidas técnicas devem ser acolhidas por nossos líderes técnicos. Desconfortos emocionais ou ruídos de comunicação devem ser desfeitos a partir de diálogo franco entre partes envolvidas. Em casos mais sérios, ou quando os colaboradores sentirem-se mais confortáveis, contaremos com o suporte do setor de Recursos Humanos da ESP.

Todos e cada um de nós somos responsáveis, coletivamente, pelo o que desejamos em nosso ambiente de trabalho e convívio.  

Referências

https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/4/sites/9/2019/09/codigo_de_conduta_2020.pdf

https://montcalm.com.br/codigo-de-conduta 

http://ri.grendene.com.br/PT/Governanca-Corporativa/Codigo-de-Conduta 

https://www.sapore.com.br/codigo-de-conduta-e-etica/ 

https://www.cieb.net.br/wp-content/uploads/sites/4/2018/04/CIEB_Co%CC%81digo-de-Conduta-nov2017.pdf 

https://tecsus.com.br/etica-e-conduta/ 

https://labges.es.gov.br/quem-somos 

https://www.lab.gob.cl/que-es-el-lab

https://gnova.enap.gov.br/pt/sobre/o-que-fazemos